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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Chão do meu pisar. 03/07/12

Chão do meu pisar.
Eu sempre adorei meu chão, chão do meu pisar, do meu freqüentar,
No meu lugar tinha de tudo e nem precisava comprar.
Quem é criatura da campina vai de tudo que falo recordar
Bem atrás da cordilheira o raio do sol em formos diferentes que coisa linda seu brotar.
Com o cantar dos passarinhos que bonito ainda faziam nos despertar
Sempre muito gostoso na madrugada ouvir o galo cantar,
Sempre bem cedinho leite quentinho vindo do curral pra se tomar.
Um poço no elevado, para quem gostar de pescar, talvez ainda esteja lá.
Em cima do paiò varas arriadas para peixe pegar
Um cavalo branquinho bem equipado machador para uma volta dar.
parava frente ao chiqueirão para ouvir o porco roncar.
Subia na porteira para ouvir o boi berrar,
Que bom o cachorro campeiro sair para caçar
assim foi toda minha vida naquele lugar.
Quem ia lá ao meu pequeno recanto sentia vontade de ficar,
na sala dependurada havia espingardas para quem gosta de caçar.
Tinha grandes amigos que sempre eu convidava para ir a minha chocha passear
Sempre afinada uma viola para quem gosta de cantar e tocar.
Na varanda do lado do curral redes amaradas para o abatido descansar
Se lá chegasse ao meio do ano encontrava lotado todo o pomar.
De abril a outubro garapa e rapadura um melado com farinha para se tomar.
Os amigos da cidade sempre lá apareciam para descansar
Se foi a infância a mocidade chegou a velhice nem vi passar.
Estou triste me encontro aqui, não vou resistir isto não é meu lugar.



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