.feed-links{display:none !important;

Total de visitas

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Nascente

Nascente
Nascente poderia ser do meu sol do meio dia ardente
É somente de onde brota a água subterrânea à superfície dando vida a matar a sede.
Água que começa a ter existência no escamar da areia fina aonde é expelida com força por sua saída.
Em forma de rosário, não de rezar, muito menos com contas, nem cruz na ponta, somente um rodear.
Limpa clara e fina que brilha com o espectro de luz que entre uma folha e outra que se reluz no passar.
Pouca na verdade com ligeira e capacidade declive abaixo bate daqui, dali, unindo com outra no encontrar.
Conectada a muitas com força bruta lavando pedras, levando folhas, flores e frutos peixes a sustentar.


Quanto mais se junta mais espaço precisa e usa no seu trafegar.
Sua força é tanta que se por a tampa, ela arranca nem força faz, leva tudo que está na frente deixando somente um estrago atrás.
Pequena nascente, no alto brota dentro da mata que o homem mata, na ganância e diferença nem faz.
O que tem haver seu móvel lindo de sala com a mina lá do alto que não fala.
Morre por tua burrice e cretinice, pare e pense seu possante lindo motor sustentara tua vida seca sem dor?
Pode não ser hoje, nem agora, mas a seca chega sem demora e.
Se tu pensas que a ti não atinge esqueça, faz diferença se deu semente, tua árvore será sem água morta e sem raiz.

No ranger dos dentes lembrara-se da nascente que poderia um dia ter protegido, mas no teu lambido foste atrevido e pervertido deixando lá no alto na própria sorte a nascente que seca, mas por vingança ela te levara a morte...

Nenhum comentário:

Postar um comentário