Rico
fingido:
Com
discrição lhe chamo atenção
Venho
pedir-te se mau brasileiro
Que
trate o caipira com educação
Respeite
e defende o roceiro
De
calos latejante e dolorido
Não
seja atrevido e mal educado
Se
tu vale essa estampa de rico fingido
A
verdade tem que ser dita
Sou
pobre humilde digo a verdade
Coitado
de alguns que se enriquecem
Que
comem arroz e feijão, mas se esquecem.
A
riqueza vem da roça para tua sociedade
E
jamais nascera no asfalto de sua cidade
Jogando
pra trás o cabelo comprido
O
sebo que brilham e alisa
E
tirado com o suor da camisa do aflito
Na
faculdade da vida ele foi diplomado
E
não impressiona com teu papo furado
Se
ele não plantar seus braços cruzar
Sua
caveira em um poste pode dependurar.
Se
achares que tu vales um vintém
Sem
ele tua vida artificial fingida não tem.
Tu
que faz amizade com quem se diz importante
Não
conhece o apoio que recebe o caipira
Saia
tu à procura do teu atestado de ignorante.
Respeite
e defende o nosso roceiro
Que
ganha o dinheiro lavrando o chão
Não
se esqueça de que ele é quem leva ate tua mesa o pão.
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