Quando fico confuso, afasto me procurando.
Perdido sem passagem, assento eu não vejo.
O martírio ocasiona o atrito estou sem saída.
Eu topo e aposto qualquer parada, sua resposta diz que é
loucura.
Vasculhei o porão dos meus atos e não há de fato
Um desacato aceito calado.
Sempre pisando de mansinho, o caminho não foi certinho e
muito menos encontrado.
Procuro-me, foi fracasso eu não me acho.
Sorrateiro foi criando ciladas, mas aceito fechado.
Morrendo de medo, esse medo que esconde minha dor.
E quando é necessário, me enlouqueço, me deixo levar.
Nada a esconder, sem responder não por não poder, somente por
não ter o que dizer.
Eu não sou eu, passei para um mundo, mundo que não é meu.
Eu entrando me pisou, ferindo-me todinho, com seu carinho
ao sair minha vida apagou.
Eu não me dôo pela metade, faço a vontade.
Alguém veio me dizer que ia me enganar, preciso saber se não
é voce dono do meu coração.
Não sou teu meio amigo nem quase amor, sou tudo ou sou
nada.
Preciso me achar com um encontrar, sem mais sofrer ou é ou
não é voce.
Suspiro afastar-se do meu peito, feito bala, o coração sabe
o motivo que vivo quase chorando.
Meu coração balança sem saber
Sou homem sincero, que teu carinho implora e ser seu amor queira
Deus que permita.
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