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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Universitário não é sertanejo 26/07/12


Universitário não é sertanejo
As notícias nos jornais de 1929 eram sobre a música sertaneja de raiz, do folclore paulista.
Cornélio Pires investira na produção independente dos discos com a “Turma Caipira Cornélio Pires”.
Foi para atender ao pedido de Cornélio que Olegário José de Godoy – Sorocabinha, violeiro de Piracicaba, organizou um grupo com vários músicos para fazer parte dessa Turma.
Com o sucesso de vendas do primeiro disco 78 RPM gravado pela Turma, as gravadoras tiveram grande interesse em lançar outros discos do gênero.
Estes e outros fatos mais marcantes são contados por Maria Imaculada da Silva, filha do violeiro e autora do livro Sorocabinha.
O personagem central Sorocabinha viveu cem anos e passou por várias fases na evolução do disco e do rádio, chegando também a participar do filme Vamos passear?
De Cornélio Pires.
Com Mandy (Manoel Rodrigues Lourenço) gravou 70 discos, produzidos por RCA-Victor, Odeon, Columbia e Parlophon.
Essa dupla sertaneja tornou-se uma referência para as novas duplas que se formaram depois, isso sim é ser campesinos de verdade.
Universitário não é sertanejo e sim som de estudante, sem pretexto e sem roteiro, percurso que não corre o sangue do ouvinte.
A música sertaneja costumava ser mais ouvida pelos mais velhos que continuam ouvindo alguns sucessos dessa época que foi e é muito boa, estás jamais morrerão.
Mas hoje tem aquele sertanejo universitário que deu uma modernizada nesse gênero, só que não podemos chamar de sertanejo, nunca vou cansar de dizer que sertanejo e gente da roça, do campo, do mato, onde nasceu o verdadeiro caipira.
Portanto digam outra coisa sobre esse ritmo que tocam agora, mas nunca sertanejo, o verdadeiro sertanejo nada mais é que o cantar para alma, com melodias e disposição de entusiasmar o diverso peito de um coração.
Ainda tem cantores sertanejos que preferem cantar músicas bem sertanejas sem nenhuma modernização.
E estes partirão, mas permaneceram a todo sempre no Radiofone de quando se sentir saudade novamente o tocaram.
No programa da Inezita Barroso consegue ver várias duplas sertanejas que ainda cantam essa música sertaneja raiz, quem gosta pode colocar nesse programa que passa nas manhãs de domingo na TV cultura.
Milionário e José Rico marcaram uma época de outras duplas que também estava fazendo muito sucesso com suas músicas, e nesse tempo era comum escutar uma boa música sertaneja naqueles rádios mais antigos, essa dupla sertaneja ainda está fazendo shows com algumas de músicas mais atuais e outras mais antigas que não podem faltar nos seus shows feitos pelo país inteiro.
Essas duplas mais antigas serviram de exemplo para muitas outras que continua surgindo nesses últimos tempos, quem surge cantando alguma música sertaneja começou cantando alguns sucessos de grandes duplas que ainda podem estar fazendo shows.
Os sucessos dessas duplas podem ser ouvidos em algumas rádios que dão espaço para algumas duplas que marcaram época, podem também comprar um cd daquela dupla sertaneja antiga que tem músicas boas para se ouvir em casa ou no carro.
Essa é uma decisão que cada pessoa deve tomar para ouvir uma boa música sertaneja cantada pelas duplas que fizeram sucesso.
Existem outras duplas sertanejas antigas que também marcaram uma época vivida pelos nossos avôs e pais que gostam desse tipo de música bem sertaneja, e essas duplas que também marcaram épocas podem ser relembradas com alguns CDs comprados em lojas especializadas.
Os pais e avôs que estão querendo escutar alguns sucessos dessas duplas sertanejas antigas não devem deixar de comprar algum cd, podem até estar comprando algum cd dessas duplas que poderá estar vendo logo abaixo, são duplas que fizeram ou continuam fazendo sucesso com suas músicas sertanejas.
Pedro Bento e Zé da Estrada
Pena Branca e Xavantinho
Tião Carreiro e Pardinho
Tonico e Tinoco
Zé Fortuna e Pitangueira
Chico Rey e Paraná
Milionário e José Rico
Mato Grosso e Mathias
Cascatinha e Inhana
Alvarenga e Ranchinho e muito outros.
Nossos avôs, progenitores e todo aquele que tem sangue e rastro vindo da terra campineira gosta e aplaude quando alguém canta e encanta com um violão e viola em baixo do braço.
Estes cantadores arrancam sem que percebam lagrimas do coração vindo até o cérebro, mas não deixam as rolar, talvez de vergonha em dizer que saiu do mato.
A vergonha maior é ganhar em cima de uma coisa linda e sagrada, doada por Deus aos que calejam suas mãos com o arrastar do capim.
Vergonha mais ainda é dizer que é caipira, se penduras pingentes e assinala imagem no sagrado corpo isto sim é vergonhoso.
Chorar ao ouvir o mais puro que sai do coração isto nunca será indigno.
Ser sertanejo é ter raiz é ter sangue de chão vermelho.

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