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terça-feira, 19 de junho de 2012

19/06/12 outro que mata.

Outro que mata.

A crise econômica, o desemprego, os problemas emocionais, entre outros fatores, têm levado um número cada vez maior de pessoas a buscar refúgio no álcool.
O alcoolismo é considerado na atualidade, um dos principais problemas de saúde pública em todo o mundo.
São crescentes os números sobre doenças graves provocadas pelo consumo excessivo de bebidas alcoólicas, bem como a incidência de mortes decorrentes destas doenças.
O álcool também assusta como causa básica de acidentes de trânsito, crimes e suicídios.
O alcoolismo está entre as drogas de maior relevância no mundo, pois o álcool exerce influencia sobre 12% a 15% da população.


De qualquer maneira, estima-se que 90% das pessoas ingerem álcool de alguma forma.
Normalmente as primeiras experiências acontecem na adolescência, quando se bebe para ficar desinibido.
O problema é que para jovens com tendência para o alcoolismo fica difícil saber quando parar ou mesmo perceber quando a pessoa deixa de ser um bebedor de fim de semana para se tornar um bebedor habitual.
e o efeito disso é a cirrose hepática uma das doenças mais comuns provocadas pelo alcoolismo.
A bebida é metabolizada através do fígado e quando se usa álcool em grandes quantidades e por longo período, podem surgir alterações no órgão.
O álcool provoca infiltração de gorduras no fígado, pode gerar a hepatite alcoólica e, mais grave, a cirrose hepática.
A cirrose se caracteriza pelo endurecimento do fígado, provoca ascite (barriga de água) e formação de varizes no esôfago.
Além do fígado, outras partes do organismo podem ser afetadas pela bebida.
No cérebro, a intoxicação aguda - mesmo em não alcoólatras - pode provocar acidentes, agressões e suicídio.
O álcool interfere no funcionamento do aparelho digestivo, desenvolve irritações na boca e esôfago, além de provocar distúrbios gástricos que acabam agravando doenças já existentes, como a úlcera.
O intestino também pode sofrer com diarréias e dificuldade de absorção de alimentos, provocando a desnutrição.
O uso constante de bebida também agrava diversas outras doenças infecciosas, como tuberculose e pneumonia.
O tratamento da doença é complexo, pois não pode ser desvinculado das complicações orgânicas e psíquicas, por isso apresenta múltiplos aspectos.
O primeiro passo no tratamento é a desintoxicação e para isso a pessoa é internada.
Nesta fase pode acontecer a síndrome de abstinência, que é caracterizada por uma série de sintomas que aparecem quando a pessoa pára de beber.
Entre estes sintomas estão os tremores, alucinação e alteração do comportamento.
Muitas pessoas que sofrem do alcoolismo escondem o problema, se afastam de amigos e familiares e são incapazes de buscar ajuda ou se auto-ajudarem.
Existem métodos alternativos como os Alcoólatras Anônimos.
Segundo a maioria dos médicos brasileiros, o problema do consumo alcoólico tem solução, apesar do aumento do número de dependentes ser cada vez maior no país.
O alcoolismo é responsável por quase75% de todos os acidentes de trânsito com mortes, 39% de ocorrências policiais e 40% das consultas psiquiátricas, além disso, 15% da população do país é alcoólatra.
Estes são alguns dados que mostram como o álcool está presente na vida do brasileiro, inclusive entre os mais jovens.
Para frear a dependência do álcool sempre surgem novas propostas, além de ser um assunto que tem sempre despertado a atenção de grande parte da sociedade.
Quando uma pessoa consome regularmente bebida alcoólica, o melhor caminho é procurar ajuda.

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