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domingo, 15 de abril de 2012

Coisa nula. 15/04/12

Coisa nula.
Hoje resolvi ser um homem, sendo um macho do quase nada, indivíduo assim, um tamanho abatido.
Pois estou me sentindo nada, um nada do pouco menos, nada do nada.
Sendo nada me transformei em nada de coisa nenhuma mesmo.
Assim, vim
Vagando igual a uma borboleta;
Sem direção na vida, estou chegando.
Batendo asas estando triste arrependido do que não fiz.
Um olhar infeliz e semblante cansado



Encontro-me trazendo no rosto marcado pelo tempo, o sofrimento e muito desiludido.
Com o tudo que passei e quase nada encontrei, muito menos apresentei.
O mundo foi livro aberto para mim
E eu vi de perto, no entanto quase nada me instruiu.
Muita falta cometida, não somente por mim.
O motivo para ter-me deixado sem professor foi à falta de um.
O livro aberto eu descobri escrito com palavras delicadíssimas.
E muito difícil de se ler, com isso não aprendi.
Não me conformo com tudo que passei, pois se sem nada praticamente fiquei.
Vivendo assim danificado sem ser o culpado.
Quantas vezes eu chorei sofrendo aqui no meu banir.
O meu volumoso erro foi não perdoar, quem sabe.
A Borboleta bonita eu sou, mas sem parada, sem lugar, sem água, muito areia para pousar.
Já é muito tarde, meu olhar está melancólico e o cansaço faz me sentir fraco, mas ainda mesmo não sendo nada tenho que lutar.
Não para ser tudo, mas para sair-me com alegria sem ter cansado, não ser nada também cansa e não ser nada é praticamente uma coisa nula.

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