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segunda-feira, 5 de março de 2012

A Edificação 05/03/12

A edificação
As máquinas trabalharam duranteo dia todo e a metade da noite, mas deixou o terreno preparado para dar inícioa obra.
Assim no outro dia pela manhãos funcionários da construtora, começaram por encherem as valetas dando assim oprincipiar na construção.
O prédio a ser construído ocupará todo o espaço de quatro esquinas, sendo que na parte de baixo “o subsolo” que tinha saída para rua de baixo de um lado o estacionamento de automóveis e do outro lado será para recebimento de mercadorias que chegaram dos atacadistas e fabricantes.



E todos ali sabem disso porque a construção desse empreendimento está sendo feito para ser alugado para várias empresas.
Então ali na construção trabalha agora mais de cemfuncionários dentre pedreiros, marceneiros, armadores, serventes e operadoresde máquinas pequenas.
Tudo é como que se estivesse emuma fura-terra cada um com seu arranjar, assim se faz de lá para cá e de cápara lá.
A obra vai sendo erguida muitorapidamente, pois o dono do edifício tem muita pressa no termino.
Com isso a muita presença decaminhões descarregando, ferros, pedras, tijolos, cimentos e todo tipo dematerial de construção.
O dia todo é batido demartelos, marretas, e a poli corte fazendo seu barulho cortando os ferros, parafazerem as armações.
Com isso os armadores trabalhamsem parar com seus alicates, amarando-os fazendo assim virarem gradesresistentes.
As betoneiras também não cessamseu barulho, fazendo sem parar o concreto para que as colunas subam mais rápidoque as paredes, tanto as laterais como as de dentro.
E com esse ritmo acaba então aparte do térreo em pouquíssimos dias, partindo se para a parte do primeiroandar.
Alguns dos empregados comentamque o edifício vai ser de dois andares, o “térreo” já encontrar-se alugado paraum supermercado de grande porte, que somente espera o acabar para consolidar seno local.
Em meio aos trabalhadorestambém comentam que este supermercado é de uma grande rede e que ele representavárias outras indústrias de laticínios, frigoríficos, cerealistas,farmacêuticas, produtos para pescaria e caça, mais empacotados, enlatados eoutras tantas.
O primeiro andar sendoconstruído salas para bancos, caixas, casa lotérica, escritórios de advocacia,também para algumas imobiliárias e dentistas.
E o ultimo andar sendo esteterminado fixaria ali lojas de roupas, butiques, e até mesmo um pequeno-hotelcom dormitórios e restaurante.
Então estavam a todo vapor aobra, pois tinham um tempo determinado para entregar, o proprietário queria quetudo ali fosse inaugurado até o começinho de dezembro.
Dezembro seria muito bom porque é mês de muita festa e opovo está com dinheiro guardado para comprar de um tudo.
De fato era esse compassar detrabalho e entre os trabalhadores alegria o dia todo; uns cantando, outrosassobiando, uma verdadeira festa entre eles.
Havia o proprietário prometidoque se eles terminassem no prazo apontado daria uma festa para todos.
Com isso o pau ia moendo e aconstrução subindo.
Mas nesta vida nunca vamos descobrir do porque acontecemcertas coisas que muitas das vezes fica sem explicação.
Sem mais sem menos uma tragédiadaria se ali naquela grande obra.
No mês de novembro já faltandonão muito para o término da edificação, eram quatorze horas e vinte minutos,quando uma ventania surgiu se de repente vindo do oeste para o leste atingindoo andaime.
E neste andaime trabalhava adupla de pintores Zizo e Lucas e com o balançar do andaime por causa daventania, as caçambas e os rolos foram os primeiros a caírem lá embaixo.
O vento cada vez mais setornava forte, Zizo e Lucas se agarraram intensamente na grade de proteção, maso vento fazia o andaime balançar como a uma barquinha de parque de diversões.
Zizo foi o primeiro a se soltarda proteção escorrendo por baixo da grade indo direto ao chão.
Logo em seguida o vento aindamais furioso fazia com que o andaime começasse a retorcer, e com isso Lucas nãoteve escape saiu como a uma bala de uma pistola indo a uma distancia para maisde trinta metros, batendo-o assim com a cabeça em uma parede do edifício dafrente, morrendo instantaneamente.
O vento durou por dezminutinhos apenas, mas foi o suficiente para causar muitos danos em toda aregião da cidade.
Zizo estava ainda por respirar, sendo levado para ohospital, mas não teve como escapar, teve traumatismo craniano vindo há falecerno outro dia.
Somente dois dias de luto edepois a obra continuou e já nos dias seguintes todos com um pouco de tristezavoltavam à normalidade.
A vida sempre há de continuarpara os que ficam e a edificação foi entregue dentro do prazo combinado e comohavia prometido por parte do proprietário os funcionários tiveram a grandefesta.
“Senisio Antonio

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