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sábado, 21 de janeiro de 2012

21/01/12 Felicidade de uns,

Felicidade de uns, desgraça de outros.
Por volta do ano de mil novecentos e setenta,aconteceu um fato muito triste e ao mesmo tempo o acontecido fizera com que o autor do episodio se desse bem.
Era um sábado de aleluia daquele ano, por volta das duas e meia da madrugada, um tiro,em uma rua muito tranquila, gritava por socorro desesperadamente e pedia água sem parar.
No mesmo instante também foi ouvido uma disparada de cascos de animal pelo antigo calçamento de pedras,


Ninguém saia à rua, para ver o acontecido, o povo sendo muito simples da pequena cidade, tinham acostumado com tantas maldades que nem mais se preocupava com tiros ou algo parecido.
Pois ali naquela pequena cidade aconteciam barbaridades quase todos os fins de semana, eram brigas de valentões em bares e principalmente na “correia” como era chamado o local de prostituição.
Com isso as pessoas não mais saiam para ver o que acontecia, mas neste dia os gritos de socorro vazavam ecoando dando tormentos aos que dormiam.
Por volta das três horas, sai para ver o acontecido; o senhor Andre, este era um senhor de baixa estrutura, mas de muita calma, vendo o homem estrebuchando perto de seu cavalo.
Chega perto então do homem que estava baleado e gritando por água, mal sabia o senhor Andre que se desce água ao agonizante seria seu fim.
O senhor Andre corre a sua cozinha, pegando rapidamente uma caneca de água dá-se ao homem, que tomba no instante.
Chegam-se mais vizinhos e reconhece o homem que já estava morto.
Logo a seguir vem então a policia local, pedindo informação, mas como alguém haveria de explicar o acontecido, ninguém viu,somente ouviram o tiro certeiro que, pois fim a vida daquele homem chamado Beto.
Percorria toda cidadezinha a procura de quem tinha feito aquela façanha, mas como saber, sabia que era um cavaleiro.
Mas será que seria o melhor amigo de Beto?
Como poderia ser ele?
Eram amigos desde criança e ele não ia fazer uma loucura dessas, matar o amigo de companheirismo!
Não!
Não poderia ser o amigo Leo!
Indo à casa de Leo não encontraram, tinha sumido.
Seis dias depois Leo foi pego em uma estrada de chão chegando à cidade do estado de são Paulo, seria ali seu esconderijo, sendo cidade bem maior ninguém acharia o ali.
Mas para sorte de Leo, pois o melhor aconteceria futuramente, pegaram-no ali na entrada da cidade.
Sentado frente ao juiz da comarca de nossa cidade,Leo conta o acontecido.
Dizia Leo a todos ouvirem que ele e seu amigo Beto tinham bebido muito naquele sábado e por isso Beto seu melhor amigo começara com brincadeiras de tapas em suas costas.
Pedia ao amigo para parar com aquela brincadeira que estava machucando-o, mas Beto não o ouvia.
Como estavam ha cavalos, Leo ainda o ajudou-amontar, por estar mais bêbado do que ele.
Beto era fanático por rei de aspa longa e fina,gostava muito de dar estalos como traque.
Já andando um pouco para ir embora, para suas casas, Beto começou estalar o rei e procurava acertar o cavalo de Leo.
Vendo que não acertava o cavalo, começou procuraras pernas de Leo, que pedia muito para que parasse com aquilo, mas ele fingia que não estava ouvindo.
Uma chicotada certeira atinge o rosto de Leo foi então o fim.
Leo arranca de sua cintura o revolver e atira no seu melhor amigo de infância, vendo que caia de seu cavalo, procurou imediatamente vazar do local do acontecido, deixando para traz seu amigo de infância agonizando.
Contando o que tinha se passado, mas como não havia testemunha, dá-se então o julgamento, sendo determinada uma pena de vinte e três anos, para ser cumprida na cadeia do local.
Como a cadeia estava muita lotada, preferiram transferir Leo para cumprir a pena em outro estado, sendo este Goiás.
Estando ali cumprindo sua pena, conhece então um prisioneiro de sela por nome de Osmar.
Osmar tinha seus setenta anos mais ou menos e apena que deveria por ele ser preenchida seria de cento e dez anos por vários crimes que cometerá.
Passando se algum tempo com amizade entre os dois prisioneiros, Osmar passa confiar em Leo e sabendo que já mais colocaria os pés na rua faz uma proposta para Leo.
Leo de inicio não queria, mas vendo que o que Osmar propunha com aquela proposta passa então almejar e planejar o que faria logo a seguir quando deixasse a prisão.
Obtendo confiança em Leo, Osmar passa uma documentação para Leo, tudo que lhe pertencia passaria para Leo dominar e administrar ao sair.
No ano de setenta e nove, já para o final, Leo vem ser solto por bom comportamento e estando com a documentação procura então saber onde estava o que seria de Osmar.
Sabia Leo que era muitos bens, como casas, carros eu ma fazenda de grande tamanho, com muito gado leiteiro.
Agora passaria então Leo comandar tudo aquilo. Como Osmar não tinha filhos e nem esposa tudo que lhe pertencia, por direito seria de seus dois irmãos de menos idade, mas Leo nem se preocupou com eles.
Sendo Leo de muita esperteza, dá-se um jeito e vende tudo deixando os dois irmãos de Osmar a ver navio.
Leo pega um dos carros e parte de imediato para sua cidade natal, onde começa uma nova vida.
Chegando compra-se uma pequena casa e começa como quem não quer nada e sempre bem devagar vai adquirindo bens na região.
No ano de oitenta e três casa-se com uma moça,também de grandes posses e com isso sua fortuna começa a despontar.
Mais quatro anos à frente Leo, por uma pesquisa feita, foi determinado que Leo fosse agora o homem mais endinheirado da cidade e sendo muito respeitado por todos.
Leo propondo para população ser prefeito da cidade conhece também o cargo de administrador.
O fim de Léo jamais alguém poderá dizer qual será,mas para sua felicidade desgraçou a vida de outros.
Com isso a esposa de Beto que na época já tinha seus três filhos, sendo dois meninos e uma menina teve de enfrentar uma vida dura pela frente tendo que arregaçar a manga e muita das vezes passando fome.
Beto também foi culpado, primeiro porque já era um homem casado e tinha seus filhos não deveria acompanhar um rapaz solteiro a caminho da safadagem.
Um homem de bem deve se comprometer em estar em harmonia com seus familiares e não procurar catarro embaixo da cadeira.
Por mais de quinze anos a esposa de Beto sofreu como rato nas mãos de um gato, mas criou seus três filhos e por fim no ano de oitenta e cinco faleceu com câncer de estômago, seus filhos tornaram se em gente boa dentro da comunidade.
Já com o filho de Leo a coisa não anda bem, usa muita droga e bebidas, mesmo tendo pouca idade esta causando horrores dentro dos locais em que se encontra, além disso,apronta muito com seus pais.
O fim de Leo e sua vida maravilhosa adquirida sobre desgraça dos outros só o criador sabe o que vai acontecer!
Desgraças de uns e felicidade de outros, pois aqui só se é feliz, quem, tem um bom emprego, dinheiro, bom estudo profissional, o resto não passa de seres viventes humilhados e maltratados.

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