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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Pensamento e desejo

Pensamento e desejo

 Eu espírito deixei abertura desde a minha inocência para que acontecessem tais coisas e com isso eu tinha que tolerar tudo, por que; Eu espírito estava aprender dentro dessa vida.
         Em uma tarde estava sentado em um banco frente ao fogão; esperando uns bolinhos de farinha de trigo, que minha parenta estava a fazer para todos nós.
 O café cheirava gostoso e ao terminar de fritar os bolinhos, minha parenta deu-me uma olhada e disse, você vai levar até eles, ou viram aqui comer?
Acho que viram aqui!
Por um tempo ela me fitou os olhos e vi dentro deles, um brilho diferente.
Entregou-me os bolinhos e o café muito quente, coloquei a caneca em cima do banco em que estava sentado, era um banco de madeira feito de prancha, que meu pai tinha feito.
Ao me entregar os bolinhos, ela virou-me as costas e ficou frente ao fogão de lenha.
Eu olhava as coxas dela e a parte toda de traz, meu pensamento já maliciava coisas e meu corpo correspondia com seu desejo.
Mal sabia que ali iria encontrar, mais uma abertura para coisas do mal.
O pensamento dava ordens para o corpo de desejos e este procurava de todas as formas, com os olhos, lambuzar-se de tentações.
Descia e subia o olhar com desejos carnal e este mandava ao pensamento mais e mais vontade de atacá-la, ali mesmo.
Novamente ela vira para meu lado e dá-me outro olhar ainda mais profundo, acho que ela percebera que eu estava todo cheio de vontade.
Com isso meu pensamento ainda ficava mais aflito, para cometer tal ato.
Senti-me dentro dela na hora, coisa mesmo de louco, sem controle, mas o pensamento era quem estava no comando, por tanto não tinha como eu Espírito, pará-lo.
Você não vai comer os bolinhos?
A sim!
Estou fazendo um bem caprichado para você..
Quer leite?
Acho que vou querer!
Frio ou quente? Frio!
Obrigada.
Ali começava então coisas inexplicáveis que vieram acontecer comigo.
Não contive e invadi, procurando ir ate ela para fazer o que o pensamento ditava e o corpo desejava. 
Sorte ou azar ter chegado alguém, na hora exata em que ia agir.
Comi e tomei o leite, saindo para fora, sentei-me a certa distancia em baixo a uma arvore existente ali.
Fiquei por um bom tempo de cabeça baixa, sobre os joelhos, acho que adormeci.
Recordo-me que ao erguer a cabeça, estava com ela doendo e minha barriga roncava como um porco faminto e ainda dava contornos nas tripas.
Que será isso?
Meu pai! Que dor?
Como dói; parece que comi um touro e esse ronco, coisa esquisita, nunca tive isso.
Levantei-me daquele lugar fui exercitando os braços, contorcendo os ombros ate a água mais próxima.
Tomei duas conchas feitas com as palmas das mãos e sai, indo para dentro onde o pessoal estava.
Sei que comentei aquilo com alguém ali.
Não dei bola, pois melhorou rápido, ate-me esqueci.
Passam se os dias e não mais estava ali, minha parenta, tinha acompanhado o marido indo embora
Sento no mesmo banco onde tudo começou.
E passam se os dias Eu Espírito ainda sinto desejos por uma mulher que não consegui.


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